sábado, 21 de janeiro de 2012

Mobilização em redes virtuais

Hoje em dia, as redes sociais estão cada vez mais influentes nas nossas vidas. Através da mídia, as pessoas conseguem fazer com que várias outras participem de manifestações. Pequenas coisas, quando colocadas em alguma rede social, geram uma mobilização absurda da população. Em fevereiro desse ano, alunos do colégio Marista Arquidiocesano resolveram usar o Twitter criando a hashtag #abaixocalu, para que diminuíssem os preços da Cantina Calu (terceirizada pelo colégio). Essa ideia não está ligada apenas a esse tipo de tema, mas com assuntos gerais também, como, por exemplo, a política.

Em julho de 2009, os usuários do microblog organizaram o “Fora Sarney”, protesto que insistia na saída do presidente do Senado, José Sarney, por suspeita de tráfico de influência, ocultação de informações à Justiça Eleitoral, responsabilidade por atos secretos, além de supostas irregularidades na Fundação José Sarney, envolvida em denúncias de irregularidades com a Petrobras. O movimento contou com mais de sete mil seguidores no Twitter, entre elas pessoas bastante conhecidas na mídia como o apresentador de TV Luciano Huck, a cantora Sandy, o ator Bruno Gagliasso e o comediante Rafinha Bastos. As passeatas acabaram acontecendo em Porto Alegre, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília.

Além de mobilizações, algumas redes sociais acabam juntando pessoas até mesmo de um jeito interativo para apoiar vítimas de grandes desastres. Quando houve o terremoto no Haiti, no começo do ano de 2010, para arrecadar dinheiro, a Zynga, criadora de aplicativos para o Facebook, decidiu realizar tal ação através de seus jogos como Farmville, Cafe World e Cityville. Porém, foi verificado que a Fatem (Foundation for the Technological and Economic Advancement of Mirebalais), uma instituição que ajuda os atingidos por tal desastre, recebeu somente US$ 192 mil da Zynga.

Como as pessoas estão ficando cada vez mais ligadas às redes sociais e com o avanço da tecnologia, a tendência é que cada vez mais essas manifestações sejam organizadas assim em razão da sua facilidade e rapidez de comunicação.

1 comentários:

Marcel Aoki disse...

Algumas redes sociais são interessantes. Twitter por exemplo é de uma inutilidade sem tamanho.

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